Hoje é um dia muito, muito triste para mim, e para muitas, mas mesmo muitas pessoas, que tiveram o privilégio de conhecer e ser amigas do Rui Moreira: o Rui abandonou-nos hoje, aos 45 anos, e deixou um vazio tão grande quanto profundo, que nunca mais vai ser possível preencher.
Eu, e muitos mais, perdemos um amigo excepcional, transbordante de alegria de viver e de boa disposição, que tinha aquela capacidade única de contagiar todos os que o rodeavam. E de nos fazer relativizar, e mesmo rir, das situações, tristezas ou problemas mais negros.
Mas também perdemos, o país perdeu, um jornalista ímpar. O Rui fez toda a sua carreira profissional de vinte e cinco anos na Agência Lusa, onde foi sucessivamente editor da secção de economia, chefe da delegação em Bruxelas, subdirector de informação, director adjunto, director interino de informação, editor dos assuntos europeus – nomeadamente durante a última presidência portuguesa da União Europeia, no segundo semestre de 2007 – e, desde o início do ano, editor da secção internacional.
Imagino que trabalhar na agência de notícias oficial não será porventura o lugar mais gratificante para um jornalista, conhecendo nós, como conhecemos, a tentação dos sucessivos governos para impor a “verdade” oficial. E a condescendência e maleabilidade de algumas – felizmente nem todas – direcções de informação face às pressões políticas. Apesar disso, o Rui nunca se deixou impressionar, mantendo-se sempre um espírito livre e independente, mesmo pagando o preço de ser despromovido. Foi um exemplo para todos os que trabalharam com ele.
Para mim, foi sempre um grande prazer e uma sorte imensa tê-lo como colega e “concorrente”. Mas sobretudo como amigo. Sei que para muitos de nós, ele ficará gravado bem fundo e para sempre nos nossos corações.
PS: Não resisto a acrescentar aqui a fórmula particularmente bem apanhada do Sérgio Soares:
"Se bem te conhecemos já montaste, logo à chegada, um arraial no Céu… a espadeirar, a torto e a direito, a perguntar quem é o responsável dessa “espelunca!”…
27 comentários:
Escolheste "a" foto, Isabel. O sorisso do Rui nada nem ninguém leva. Nem mesmo ele. eg
Esta foto foi tirada num jantar do clube LUSA em 2006onde ele estava rodeado de amigos, boa comida, bebida, muita alegria, anenodas e riso... o ambiente que mais gostava para saborear a vida.
R.I.P Rui
CC
Não a conheço pessoalmente Isabel, mas faço parte daqueles a quem fica um "vazio" impossível de preencher. O Rui é inesquecível e insubstituivel, dono de uma genuinidade rara e de uma gargalhada única. Um homem cheio de tudo, que dizia "não há bons jornalistas com mau carácter"...e ele era um brilhante jornalista...o Rui ficará vivo no coração de cada um daqueles que teve o privilégio de o conhecer de facto.NR
O Rui era assim mesmo, como o disseste, Isabel. E eu não posso impedir-me de pensar que tipo de vida é esta que mata uma pessoa assim, aos 45 anos. Custa muito a aceitar.
Luisa Meireles
Amigo...Das boémias palavras..ás noites bebidas em risos e histórias...faziamos rir e chorar a rir quem por perto estivesse.neste momemto...só estou aguardar uns dias...para ter força...para rir por dois...porque amigo...rir por ti não é fácil...desejava tanto um minuto a sós contigo..
Abraço CA e Beijo da MJ.
O Rui era exactamente assim como descreveu...uma força da natureza impossivel de esquecer. Sinto-me uma privilegiada por sido sua colega e amiga.
GC
Obrigada pelas suas palavras, Isabel.
O Rui é, de facto, um exemplo para quem teve o privilégio de o conhecer e trabalhar com ele.
E todos os momentos com ele souberam a pouco.
Ainda é difícil acreditar que não vamos voltar a ouvir as gargalhadas dele.
Esta redacção está vazia hoje.
Um abraço,
JH
Queria só acrescentar que a Isabel esqueceu-se de referir a tarefa em que o Rui melhor se destacava - a de pai! Mais do que um pai, um amigo incomparavel para a Mariana, a Carlota e a Joana. Tava sempre alegre, divertido e sempre a rir. Pronto para ajuda-las no que quer que fosse. Era mesmo um pai cheio de carinho e ternura... Custa-me saber que ele nao vai mais tar lá...
LF
Penso que tudo está dito e nada está dito...porque perante a morte do Rui todas as palavras sabem a pouco...fica o sorriso, fica o riso, fica-me a memória de alguém que me deu um empurrão quando me ensinou aquilo que tinha para ensinar e quando me mandou para Bruxelas...eu não choro, porque acho que ele quereria que o recordássemos exactamente pelo riso, pelas anedotas, pelo saber curtir e estar na vida...até logo Rui!!!! VN
Conheci-o um "miúdo" a entrar para a Anop. Vejo-o partir ainda com idade de "miúdo". A vida foi demasiado curta para quem devia estar ainda no meio de nós, para nos fazer rir e para continuar a ser o excelente profissional, amigo e pai que sempre foi.
jg
Quelle horrible nouvelle. J'ai connu Rui lorsqu'il était le chef du bureau de Lusa à Bruxelles. Je l'ai retrouvé au hasard de mes voyages au Portugal, et la dernière fois, durant la présidence portugaise. Nous avions passé deux jours ensemble au printemps 2007, à Lisbonne, où il m'avait notamment fait rencontrer des journalistes ayant vécu dans les anciennes colonies et j'ai ainsi découvert tout un pan de l'histoire portugaise que j'ignorais. Rui, c'était cela, un entremetteur du savoir, l'air de ne jamais y toucher. Je dois dire que nous avons aussi pas mal bu (mon foi s'en souvient encore ;-)). C'était un excellent professionnel, un de ces hommes qu'on est fier d'avoir connu. 45 ans! Chienne de vie. Toutes mes condoléances à ses proches.
J'ai aussi eu le privilège de rencontrer et de connaître Rui. La dernière fois que nous nous sommes vus, c'était pendant la présidence portugaise de l'Union européenne et l'homme n'avait pas changé depuis ses débuts. Comme Isabel le décrit: toujours souriant, professionnel et bon vivant.
Je lève mon verre de Cutty Sark avec beaucoup de glace, comme il l'aimait, en son honneur, en pensant beaucoup à ses trois filles, à son épouse et à tous ceux et celles qui ont ri à gorge déployée à ses millions de blagues.
Rui...
Falta-me dizer-te...
Para ti o meu eterno obrigado...
Obrigada pelo raro apoio naqueles momentos tão difíceis que vivi...obrigado por seres a alma pura que estendia a mão...dizia a palavra amiga e dava o sorriso todo...
Não esperaste pela celebração...aquela que sabes...mas nela estarás presente...porque no coração tens há muito lugar garantido. Convidar-te-emos no mar...
Até já meu querido.
MJ e um abraço do CA.
Obrigada a todos os que aqui lembraram um bocadinho do Rui. E à Rita, pela fotografia que, como diz a eg, é "a" fotografia. Alguns conheço, outros não, mas é reconfortante saber que nos liga a profunda amizade que tinhamos pelo Rui.
Muito mais haveria a dizer, mas não há palavras que cheguem. Só queria deixar aqui uma parte de um texto muito bonito lido pelo Sérgio Soares durante a última homenagem ao Rui. É porventura a reflexão que melhor o define, e é, em todo o caso, a que melhor corresponde à imagem que quero guardar dele:
"Se bem te conhecemos já montaste, logo à chegada, um arraial no Céu… a espadeirar, a torto e a direito, a perguntar quem é o responsável dessa “espelunca!”…
Isabel,
Espero não estar atrasada para te agradecer esta homenagem que fazes ao Rui, mas sobretudo para agradecer ao Rui ter sido meu amigo. Na vida profissional, poucas pessoas deixam a sua marca, mas ele teve esse maravilhoso dom -ninguém ficava indiferente ao seu sorriso, às suas palavras e aos seus gestos. Foi fiel aos seus princípios e sempre leal a quem lhe fez bem. MSL
Isabel,
Sou a KIca, mulher do Rui e sò te posso agradecer a homenagem que fazes a esse homem, que tão abruptamente me deixou, ele que me prometeu que seria sempre a rocha firme e presente que não me deixaria afundar .Agora aqui fico a nadar perdida, sem encontrar a minha rocha. Quando nos voltarmos a juntar vai ter de me explicar o porquê deste abandono e o vazio que deixou em coraçoes que tanto o amavam.
Chefe,
Como resumir o mais fielmente possível os anos em que privei e cresci consigo quase diariamente?!
O meu coração aquece quando me ponho à escuta das suas monumentais gargalhadas, proporcionais à estatura e à voz de trovão, quando revejo os seus olhos penetrantes, a raiar o severo. Olhar de inteligência condizente com uma lucidez quase trágica.
O meu chefe colmatava a tristeza de quem não tem ilusões com uma notável capacidade para, rindo, rindo muito, colocar nos devidos lugares toulos, vaidosos e maus carácteres de toda a espécie. No final, eu até ficava com pena dos ditos cujos.
Então e quando, depois de ouvir mais uma queixa sobre um comportamento menos correcto da parte de um qualquer assessor ou sub-director ou lá o que era, o Rui, sem levantar os olhos do que estava a ler, me respondia: "manda-o ..... (ir à casa de banho!)". E lá ía eu para a minha secretária, toda orgulhosa, "Yees!".
Isto para não falar da sua força física bruta - haviam de o ver a jogar ténis! - da sua natureza de conversador insaciável e dos seus dotes de conselheiro num extenso leque de assuntos, que iam dos remédios a dar às crianças até ao consultório sentimental, passando por outras mais, políticas, filosóficas e existenciais.
Invejado ou temido por muitos mas adorado por muitos mais, o Rui não deixava ninguém indiferente, incapaz de não ser ele próprio. Exemplo: às vezes o seu discurso raiava o ligeiramente sexista. Então e não é que ninguém levava a mal?!
Como, se as piadas do Rui estavam carregadas de ternura?!
Agora observo-o em plena cimeira europeia: concentrado e sério, muito sério. Acabo de lhe trazer as "últimas" que circulam entre as delegações e parto de novo à pesca. Ele, o Cérebro, fica a triturar e a digerir. Bem mais tarde, descubro, encantada, mais uma análise impecável que já marcou ou vai marcar a actualidade fugaz das redacções e, nalguns casos, estilhaçar a estratégia de comunicação invariavelmente má da delegação portuguesa. Eh, eh!
Qual garoto, gozava três quinze dias com a desgraçada vítima do seu humor. Ggrrrrrrrrr! Que raiva! Uma vez chega ao escritório e atira-me com um "Pintaste os beiços, hoje?". De outra vez, chateia-me até mais não por causa dos meus sapatos novos, para mim apenas práfrentex mas pirosos para o conservador (no bom sentido) que ele era. "Sapatinhos de baunilha!", gozava. E quando me chagou à frente de toda a gente por causa da célebre vez em que tivémos de partilhar um quarto de hotel. Sabendo o quanto a sua escrava era púdica.. foi um vê se te avias com boquinhas.
Está perdoado, Chefe, por todas as vezes em que se riu à minha custa.
Eu, que da última vez que falei consigo lhe chamei canídeo por casmurrice e lendário mau génio, tiro-lhe aqui o meu chapéu, Chefe, e desconfio que, depois de todos estes testemunhos, esteja para aí a gozar conosco todos.
A jura fica aqui: Nunca Mas Nunca Mais Vou Chamar Chefe a alguém.
P.S. Kika, apetece-me dizer-lhe que você não é só princesa de aspecto. Para si e para as suas três filhotas (a bondosa Mariana, a linda Carlota e a inteligente e cómica Joana), todo o respeito e carinho, meu e dos meus pais. Alex.
O Rui como cunhado
Como em todos os capítulos da sua vida,o Rui era conciliador, aberto e frontal. Nunca nos apercebemos da sua grandiosidade como profissional...era discreto e não era "cagão".
Com o seu sentido de humor inigualável, punha-nos a rir, em alturas mais tensas. Adorava nos seus famosos almoços, jantares no Alentejo ter todos à sua volta a celebrar os seus anos, se possível com música e dança, sempre a rir e a fazer rir. Aí eramos completamente irmãos de alma, queríamos era festa e de todos os que mais gostamos a participar dela.
Nunca deixou de ir às minhas festas, excepto a duas, as últimas, quando o dever profissional se sobrepôs. Fiquei triste porque ele era "aquele" que tinha que, obrigatoriamente, estar ali. Telefonava-lhe e dizia-lhe "Então Ruca estás a baldar-te?" ao que ele com pena me respondia "Não Rita, não posso mesmo ir". Aí eu percebia que não havia nada a fazer para o conquistar.
Era sempre o primeiro a elogiar-me, quando estava mais bem arranjada, e ,quando a Carlota e Joana começaram a querer andar à moda, ele vinha-me perguntar onde é que podia comprar os ténis assim ou as calças assado. E ía, era ele que lhes ía comprar.
Agradeço-lhe a ele a ajuda que me deu numa altura da minha vida em que precisava muito de um apoio amigo, concreto e leal.
Vou ter saudades daquelas perguntas incisivas que ele fazia e que me deixava meio baralhada, mas que me fazia pensar...
Vou ter saudades de nunca mais poder chamar Ruca a ninguém, porque não quero.
Vou ter saudades dos "restaurantes onde se comia muita bem" e dos majestosos jantares e almoços que ele encomendava para passarmos de manhã à noite no Alentejo ao pé dele. Porque era generoso de alma e coração!
Quando chegar aí onde estás, vamos fazer uma festa de arromba! Até lá, cunhadito! RN
Quando escrevi este post sobre o Rui, do fundo de uma tristeza sem fim, não estava de todo à espera de vir a ler os contributos tão íntimos que foram aqui deixados pelos que tanto gostaram dele. Honestamente, nunca vi uma tão grande expressão de emoção, sobretudo num blog deste tipo, o que só prova, se dúvidas houvesse, até que ponto o Rui era uma pessoa excepcional.
Mas não estava, acima de tudo, à espera de uma reacção da Kica, ou sequer que ela tivesse a mais pequena sombra de disposição para entrar aqui. Obrigada Kica, sou eu que te agradeço pelo que escreveste. Tocou-me muito profundamente. Todo o meu carinho e amizade para ti, e para a Mariana, Carlota e Joana.
"tá ..." este som ecoa na minha cabeça! Forma característica e algo brusca de falar ao telemóvel daquele homem imenso cuja lembrança nos vai para sempre divertir.
A gargalhada sonora e contagiante deixou de se ouvir ... faz tanta falta nos dias que correm.
Eu também costumo rir e eu também sou imensa mas ... a gargalhada feliz de menino traquina será sempre tua. SJ
Só agora tive acesso a este blog depois de todos estes dias que passaram desde que o Rui nos deixou. Creio que não é tarde demais para dizer algo sobre o Rui, não nunca é tarde demais para se falar dele. De facto todos estes dias tenho pensado neste meu querido amigo e na falta que ele me vai fazer o resto da minha vida…
O Rui era daquelas pessoas que pelo seu vigor, pela sua graça, pela sua amizade, pela sua inteligência e por tudo aquilo que quem o conheceu sabe, nos ia sobreviver a todos. Só o vazio do seu desaparecimento é igual à dor provocada pela sua ausência a que agora nos temos de confrontar.
Já chega de considerações fúnebres, ele certamente não as quer e se escrevo sobre o Rui devo fazê-lo de forma condizente com o que ele era: alegre, profunda e constantemente apaixonado pela vida… Lembro-me quando o conheci, ele tinha acabado de chegar a Bruxelas. "Invadiu-nos" rapidamente a todos que tivemos o privilégio de nos cruzarmos com ele, "submetendo-nos" à sua lei de amizade e pessoa encantadoramente interessante, e ao partilhar o seu íntimo aprofundou os nossos laços.
Lembro-me dos nossos deliciosos jantares, das nossas noitadas e da felicidade que elas nos causaram, lembro-me dos longos serões a conversar – ele foi o único que conseguiu ficar a falar com a minha mãe até às tantas da madrugada sobre todos os temas que lhes vinham à cabeça como se de um profundo brainstorming se tratasse.
Lembro-me de conhecer os seus amigos e deles ficar amigo, lembro-me dele conhecer os meus e deles se tornar amigo. O Rui é assim, lá no Céu já deve ter entrado na vida eterna de muita gente.
E quando nos encontrámos quase por acaso em Banguecoque, como o Mundo é pequeno e como nos podemos rir com a mesma vontade em qualquer parte. Será que donde estás consegues rir da mesma forma?
Como podia esquecer a viagem que fizemos ao Sul de França, quando fui fazer uns exames médicos, onde passámos alguns dias sem parar de rir por todas os contratempos que nos aconteciam e pelas "absurdos" que nos passavam ao lado. Até chegámos a ter diálogos na rua com os cães errantes a fim de manter o dom da palavra.
Quantas discussões sobre política ou sobre o que quer que fosse tivemos em casa de uns e de outros - todos nossos amigos que quando pensam em ti não conseguem disfarçar um sorriso e deixar escapar uma gargalhada ao lembrar uma das histórias que contigo partilharam - quantas vezes me esclareceste sobre segredos insofismáveis, quantas vezes me agradeceste pequenas ideias que partilhávamos…
Enfim as vezes que me lembrei de ti por esse Mundo fora e de como teríamos apreciado estar juntos nesses lugares…
Até a tua afilhada lá em casa fala de ti (e das tuas Princesas) com uma alegria indescritível… e agora a Kika, a Mariana, a Carlota e a Joana vão ter de a aturar.
Embora tivéssemos cruzado pouco as nossas vidas profissionais não posso deixar de admirar a tua inteligência, o teu rigor profissional e a tua competência que muito têm contribuído para bem informar e para melhorar a imagem do nosso País pelo Mundo fora.
Um dia destes aqui em Bruxelas vamos fazer um jantar entre amigos como se estivesses fisicamente presente, e porque não uma "futebolada".
Termino lembrando com uma gargalhada que a primeira coisa que parece ter causado algumas impressões no Rui quando nos conhecemos, para além de descobrirmos alguns amigos em comum, foi o facto de eu ter naquela época uma cama de água o que ele tratou devidamente de divulgar pela cidade de Bruxelas e arredores referindo a propósito que era uma história divertida, como se fosse possível algo não ser divertido na sua presença.
Meu querido amigo tudo fica por dizer porque não há palavras nem texto que traduzam o que sentimos por ti, resta-me deixar um beijinho à tua Rainha, às tuas princesas e à tua mãe e um abraço aos teus irmãos. Nós teus amigos cá vamos sorrindo quando pensamos em ti, rindo quando nos lembramos dos momentos alegres que vivemos contigo e levando as coisas a sério quando nos recordamos do teu trabalho e da tua vida familiar.
Pois é Rui pregaste-nos uma partida mas vai ter de nos explicar bem porque o fizestes quando nos voltarmos a encontrar… acho bem que prepares bem as coisas ai no céu, foste tu que nos habituaste mal…
OF
Isabel,
Eu não era amigo íntimo do Rui - longe disso - mas lembro-me do tempo que ele passou aqui em Bruxelas e, depois, de raros encontros desde que ele voltou para Lisboa. Mas há umas palavras no seu texto que me comoveram porque me lembraram aquilo que o Rui era: é quando você fala da sua transbordante de alegria de viver, da sua boa disposição, daquela capacidade única de contagiar todos os que o rodeavam. Para mim, o Rui era um homem que abraçava a vida. E isso torna esta morte ainda mais injusta do que muitas outras!
Olá buzinha
Fiquei imcomdada com esta noticia
bjs plantoca
Os meus pesames pelo falecimento do sr. Rui.
Agora, posso saber ao certo qual foi a causa da morte do jornalísta?
Um jornalista... correspondente de assuntos económicos em Bruxelas... que não cede a pressões... morre novo... hummmm... estão a pensar o mesmo que eu?
Experimentem deixar comentários eurocépticos às notícias do site do Correio da Manha.
Pura e simplesmente são censuradas.
O fórum do euronews também começou a censurar os comentários quando protestei sobre o facto de Portugal ter quotas de emissões de CO2 muito baixas. Vejam a notícia do público: A central térmica de Sines pode fechar por imposição da UE. Estamos no meio duma crise energética!!!! Isso não pode acontecer!!!! A UE está a destruir Portugal!!!!
Minha cara amiga,
Ando espantado!
Este blog foi abandonado?
Onde é que eu vou passar a deixar os meus comentários eurocepticos?
Cumprimentos
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