A magia do 5 de Novembro perdurará no meu coração.
Na véspera, comovem-me as imagens de longas filas de eleitores, determinados. Ao acordar, a boa notícia da vitória da coligação da boa vontade. Na TV, as lágrimas do reverendo Jesse Jackson, a alegria, alguma surpresa, estampadas nos rostos de anónimos de várias côres e condições.
Todos Americanos, eles e nós. Solta-se-me o choro. Um choro bom.
Passei da incredulidade para a euforia. Vi crescer uma vaga de fraternidade, de comunhão, que toca a minha família, os meus amigos, os meus colegas, que varre o mundo. Um sentimento de que "Hoje é Natal". Mas um Natal bem aventurado como na infância.
E eu pude dizer, à americana, sem nenhuma ponta de ironia: "It´s gonna be a nice day!".
Acho bonito que a América tenha eleito um cidadão que não é 100% caucasiano para presidente. Acho também que ele não vai mudar nada, isto é, vai mudar o estilo, o resto continuará na mesma como já se começa a perceber pelas escolhas que está a fazer para a sua equipa. É necessário mudar alguma coisa para que tudo continue na mesma... Mas, tenho uma pergunta a fazer, quantos países europeus teriam a possibilidade de eleger um mulato ou um negro ou mesmo um norte-africano, chinês, etc., para presidente?
3 comentários:
Obrigada América! Indeed!!
A magia do 5 de Novembro perdurará no meu coração.
Na véspera, comovem-me as imagens de longas filas de eleitores, determinados. Ao acordar, a boa notícia da vitória da coligação da boa vontade. Na TV, as lágrimas do reverendo Jesse Jackson, a alegria, alguma surpresa, estampadas nos rostos de anónimos de várias côres e condições.
Todos Americanos, eles e nós. Solta-se-me o choro. Um choro bom.
Passei da incredulidade para a euforia. Vi crescer uma vaga de fraternidade, de comunhão, que toca a minha família, os meus amigos, os meus colegas, que varre o mundo. Um sentimento de que "Hoje é Natal". Mas um Natal bem aventurado como na infância.
E eu pude dizer, à americana, sem nenhuma ponta de ironia: "It´s gonna be a nice day!".
Às vezes, os cínicos não têm razão.
oh god...
Acho bonito que a América tenha eleito um cidadão que não é 100% caucasiano para presidente.
Acho também que ele não vai mudar nada, isto é, vai mudar o estilo, o resto continuará na mesma como já se começa a perceber pelas escolhas que está a fazer para a sua equipa.
É necessário mudar alguma coisa para que tudo continue na mesma...
Mas, tenho uma pergunta a fazer, quantos países europeus teriam a possibilidade de eleger um mulato ou um negro ou mesmo um norte-africano, chinês, etc., para presidente?
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